Quarta-feira, 9 de Fevereiro de 2011

 

 

Bem-vindo ao mundo dos sonhos. O paraíso da liberdade. Onde podes ser quem tu queres ser, sem medo de julgamentos ou de opiniões. Não existem limites, barreiras, obstáculos. Tudo é moldado pelos teus desejos, ambições. Como tu amas. A imaginação não tem limites, podes voar sem medo que te rasguem as asas e que te atirem aos leões da sociedade.

Mas penso que, até agora, não estou a dizer nada que já não seja do conhecimento geral. Apenas o enfeitei com palavras bonitas, cantadas melodiosamente do meu coração. Eu tenho uma especial tendência para me lembrar, durante dias, dos meus sonhos; eles impregnam-se de tal maneira em mim, que por vezes, tenho um certo receio que eles se misturem com a realidade. Especialmente hoje, que tive um demasiado irrisório, mas que o meu intimo deseja fervorosamente que fosse essa a realidade. Um belo jardim, ladeado de flores vermelhas, iluminado por um sol quente e brilhante, que proporcionava uma enorme beleza ao local. Os meus pés descalços, em contacto com a erva fresca. Corre uma ligeira brisa, que me abana os cabelos castanhos, espalhando uma fragrância de morangos. Trajava um vestido floral, largo, e uma fitinha azul no cabelo. De repente, sem esperar, oiço uma melodia bela vinda de um piano de cauda, onde tu te encontravas sentado. Nunca vi tamanha beleza. Sem dar conta dos meus movimentos, notei que estava sentada ao teu lado e tu passaste o braço nos meus ombros, onde inspirei um cheiro nunca antes sentido. Tocas-te para mim, olhos nos olhos, uma melodia arrepiante, mas romântica de mais. Deixei uma lágrima escorrer pelo meu rosto, pois não aguentava a emoção que transbordava do meu coração. Era surreal. De repente, lembro-me que estou abraçada a um estranho, estranho esse que me fazia sentir bem, e senti que era ali o meu lugar, nos teus braços. E depois, falei-te:

 

«Como te chamas?»

«Não tenho nome, nem lugar, nem tempo. Apenas sou o teu anjo.»

 

E nisto, apesar dos meus protestos, soltaste-te de mim e abriste as asas, de onde arrancaste uma pena e ma entregaste na mão; E partiste, em direcção ao horizonte, deixando-me sozinha, com o teu belo piano de cauda branco.

 

(tema sugerido pela bloguista LostDreams, obrigada querida).



publicado por Isabela às 10:34 | link do post | favorito

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Cátia Vanessa Castro Reis; 03 de Dezembro de 1992; Robert Pattinson; Escrita; Futura Jornalista ou Psicóloga; Saga Twilight; Muse; Cinema; Música; Gossip Girl; Shopaholic; Amor; Bandoletes; Cupcakes.

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